Congelamento de Óvulos

Diferente dos homens, que continuam produzindo espermatozoides, mesmo em idade avançada, as mulheres já nascem com todos os seus óvulos e, à medida em que a idade avança, uma redução na quantidade e na qualidade desses, inviabiliza a procriação, muito antes da menopausa.

 

Tentando contornar o problema, há muito se tenta congelar óvulos enquanto a mulher é bem jovem, para que possa ter filhos, mesmo após a menopausa. A primeira gravidez a partir de óvulos previamente congelados, foi obtida em 1986, mas as chances de êxito na época, com os métodos de congelamento lento programado, eram mínimas. Foi só no início do século XXI, que as técnicas de congelamento ultra rápido ou vitrificação surgiram e se aprimoraram, para oferecer chances aceitáveis de êxito.

 

Mesmo com melhores resultados hoje, é aconselhável que, para se ter uma chance aceitável de êxito (bebê), os óvulos sejam congelados enquanto a mulher não ultrapassou os 34 anos. O congelamento de óvulos maduros é mais eficaz que quando imaturos ou mesmo quando se congela tecido ovariano seguido de maturação in vitro pós descongelamento. Assim, para a obtenção desses, a mulher deve ter seus ovários previamente estimulados, seguido da aspiração dos folículos, como é feito nas técnicas de fertilização in vitro.

Principais Indicações

  • Mulheres que já têm o parceiro, mas por diferentes motivos, querem postergar a maternidade.
  • Mulheres que querem ter filhos, mas não encontraram o parceiro ideal e não pretendem fazer tratamento com sêmen de doador (produção independente)
  • Mulheres que precisam se submeter a tratamentos com quimioterapia ou radioterapia, com risco de comprometimento dos óvulos.
  • Mulheres com endometriose severa, acometendo os ovários, mas que não podem ter filhos logo.
  • Mulheres jovens com risco de falência ovariana prematura, que não podem ter filhos logo.